Organizar minhas ideias é um tanto complicado pra mim.
Tudo jorra em cima de mim e eu não sei ao que dar atenção primeiro.
Se pego algo aqui, outro me escapa ali. O que peguei não é o que queria; mas o que abandonei, me faria.
Eu queria mas não posso; quero tudo e não aguento nada.
Tudo culpa do enjoativo doce, efêmero que me acompanha.
A quem possa interessar; pois tenho visto escritores que escrevem com a intenção de alcançar um público ou vítima específica. A escrita é livre e deve satisfazer a todos. Por isso o título "a quem possa interessar", sinta-se à vontade, caso interesse-se.
quarta-feira, 27 de abril de 2011
De onde vem a inspiração ?
A inspiração nasce em nosso interior, ou surge de alguma outra coisa? Eu queria tê-la por perto sempre. Fatores do dia-a-dia afasta-nos e aproxima-nos dela a todo momento. E fica tudo nesse vai e vem, nesse leva e traz.
Às vezes temos que puxa-la; teimosa; ela não vem. Talvez isso explique o fracasso de diversos escritores. É necessário cultivar uma relação íntima com ela; devemos mante-la por perto até nos momentos de " meter o pé na jaca ", pois, até nos atos mais relaxados, ela se faz presente, e de alguma atividade prazerosa, ela surge.
Inspiração é necessário para tudo. Para cozer, plantar, colher, conhecer, comprar... tudo! E quando ela se vai? Em mim ela deixa um vazio,pois, necessito de sua compania até para viver. Como seria viver sem a inspiração pela vida? [ a essa altura o leitor deve ter percebido que esse texto não será tão esclarecedor, é conflitante];
Se não há inspiração para viver, depressão suicida.
Se ela não esta no cozinhar, arroz queimado.
Se não se faz presente para a leitura, conhecimento não absorvido.
Sua falta no trabalho, baixo rendimento.
Se ela não esta durante a escrita, fracasso.
Eu desconheço a origem da inspiração. E acho que o fato de desconhecer sua origem, a faz presente em mim para a realização de tudo em minha vida. Acho que é isso.
É; ela não gosta de revelar seu abrigo, sua origem.
Às vezes temos que puxa-la; teimosa; ela não vem. Talvez isso explique o fracasso de diversos escritores. É necessário cultivar uma relação íntima com ela; devemos mante-la por perto até nos momentos de " meter o pé na jaca ", pois, até nos atos mais relaxados, ela se faz presente, e de alguma atividade prazerosa, ela surge.
Inspiração é necessário para tudo. Para cozer, plantar, colher, conhecer, comprar... tudo! E quando ela se vai? Em mim ela deixa um vazio,pois, necessito de sua compania até para viver. Como seria viver sem a inspiração pela vida? [ a essa altura o leitor deve ter percebido que esse texto não será tão esclarecedor, é conflitante];
Se não há inspiração para viver, depressão suicida.
Se ela não esta no cozinhar, arroz queimado.
Se não se faz presente para a leitura, conhecimento não absorvido.
Sua falta no trabalho, baixo rendimento.
Se ela não esta durante a escrita, fracasso.
Eu desconheço a origem da inspiração. E acho que o fato de desconhecer sua origem, a faz presente em mim para a realização de tudo em minha vida. Acho que é isso.
É; ela não gosta de revelar seu abrigo, sua origem.
Mãe
Quero me alojar no teu seio.
serena Mãe Natureza.
Quero no conforto da tua fúria,
encontrar meu medo.
Quero com a proteção de suas mãos,
lutar com os que lutam contra ti,
para ao final disso tudo,
deitar-me em teu seio de amor.
serena Mãe Natureza.
Quero no conforto da tua fúria,
encontrar meu medo.
Quero com a proteção de suas mãos,
lutar com os que lutam contra ti,
para ao final disso tudo,
deitar-me em teu seio de amor.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Desprendo-me
Agitado ou não. Tranquilo ou com raiva. Animado ou indisposto; isso não importa. O nascer do Sol independe de meu estado de humor/espírito.
A princípio tudo bem; uma vida normal; costumes normais; rotina. Um sorriso ou outro entre um comercial de TV. Rotina. Alimentação. Trabalho.
É de se esperar que não seja assim o dia todo. Olho para dentro, o que é aquele pontinho preto? O que é?
Não; não é só um pontinho preto, é o pequeno vazio dentro do peito. Busquei tantas coisas para preencher esse vazio, mas ainda está ali aquele pontinho, um buraco. E quanto mais tento entender esse "buraco",mais me afundo nele. Não é mais tão ruim afundar-me nele, não sinto mais o peso da solidão e nem a dor do abandono. Tudo é mais calmo e sereno dentro desse "buraco" dentro de mim. Fora causado por atos meus e somente meus. É toda aquela coisa de que o que você planta, irá colher(aplico isso a toda minha vida e efeitos).
Mas estar perto de você me ajuda a tampar esse "buraco", não é necessário contato físico nem visual; o ato se sentir você, ajuda. E eu, logo eu, que achava que a distância ajudaria, agora dizendo isso.
Agora entendo o porque de Raul Seixas dizer que prefere "ser essa metaforse ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo." Sim, sou uma metamorfose ambulante. Não controlo meus sentimentos desde a alegria à raiva; eles estão sempre à flor da pele; o amor e o ódio caminham juntos, tudo é uma questão da melhor dialética. Acho que estou neutro e desconheço os dois. Tenho me rendido mesmo à dialética da vida. Essa sim, me encata e convence.
Mas, essa manhã foi diferente. A noite me proporcionara maturidade e encanto à serenidade do ser. Me mostrou que posso seguir sem pressa; que as coisas podem ser bem melhores sem a posse humana, sem valorizar os defeitos e pensar nas obrigações.
Após grande tempo ao ouvir a dialética da vida, pude entender que sou responsável pelo meu bem-estar e estar-bem de cada dia. Me livro de sentimentos os quais andava alimentando; me livro da capa de satisfações ao mundo, simplismente me livro de tudo. Afinal, podemos possuir muitas coisas, mas nada disso deve nos possuir.
Hei, vida, obrigado pela dialética proporcionada a mim. Hoje, desprendo-me.
A princípio tudo bem; uma vida normal; costumes normais; rotina. Um sorriso ou outro entre um comercial de TV. Rotina. Alimentação. Trabalho.
É de se esperar que não seja assim o dia todo. Olho para dentro, o que é aquele pontinho preto? O que é?
Não; não é só um pontinho preto, é o pequeno vazio dentro do peito. Busquei tantas coisas para preencher esse vazio, mas ainda está ali aquele pontinho, um buraco. E quanto mais tento entender esse "buraco",mais me afundo nele. Não é mais tão ruim afundar-me nele, não sinto mais o peso da solidão e nem a dor do abandono. Tudo é mais calmo e sereno dentro desse "buraco" dentro de mim. Fora causado por atos meus e somente meus. É toda aquela coisa de que o que você planta, irá colher(aplico isso a toda minha vida e efeitos).
Mas estar perto de você me ajuda a tampar esse "buraco", não é necessário contato físico nem visual; o ato se sentir você, ajuda. E eu, logo eu, que achava que a distância ajudaria, agora dizendo isso.
Agora entendo o porque de Raul Seixas dizer que prefere "ser essa metaforse ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo." Sim, sou uma metamorfose ambulante. Não controlo meus sentimentos desde a alegria à raiva; eles estão sempre à flor da pele; o amor e o ódio caminham juntos, tudo é uma questão da melhor dialética. Acho que estou neutro e desconheço os dois. Tenho me rendido mesmo à dialética da vida. Essa sim, me encata e convence.
Mas, essa manhã foi diferente. A noite me proporcionara maturidade e encanto à serenidade do ser. Me mostrou que posso seguir sem pressa; que as coisas podem ser bem melhores sem a posse humana, sem valorizar os defeitos e pensar nas obrigações.
Após grande tempo ao ouvir a dialética da vida, pude entender que sou responsável pelo meu bem-estar e estar-bem de cada dia. Me livro de sentimentos os quais andava alimentando; me livro da capa de satisfações ao mundo, simplismente me livro de tudo. Afinal, podemos possuir muitas coisas, mas nada disso deve nos possuir.
Hei, vida, obrigado pela dialética proporcionada a mim. Hoje, desprendo-me.
domingo, 17 de abril de 2011
Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais
Eu reconheço a ideia que Elis nos afirma ao cantar que "ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais". Me permiti analizar essa música em dois modos, os quais são:
" __Ah! Que droga, que clichê, pois, ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais."
É horrível reconhecer isso, mas erramos ao bater o pé e fazer o contrário do que eles nos disseram para não fazer, pois, por experiência própria, aquilo já dera errado antes com eles. Gritavamos e berrávamos dizendo que um ou outro cigarrinho do fim de semana não nos colocaria no vício que sustentamos com pesar nos dias de hoje. E que aquela bebida forte que nosso amigo sempre tão bacana carregava consigo durantea boemia pela madrugada, que era um ato também repreendido por eles, o colocaria na fila de espera por novos e saudáveis órgãos. Porque? Droga! Porque eles estavam tão certos? Eu sempre fui "cabeça", sempre tive minha opinião formada; eu nunca cairia nos erros que eles cairam, afinal de contas, cada um é cada um, só porque a vida deles fora de tal forma, a minha não terá de ser.
É triste admitir... ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais. O futuro que estamos construindo com nossas mini-certezas, bate de encontro ao deles; e ouvir de suas bocas: "Eu bem que lhe avisei", nos soa como um cuspe de fracasso em nossa face. Por um minuto, tiremos a capa do orgulho, e admitamos: "ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais".
Tomando uma segunda análise, obtive: o "orgulho" cego em sermos os mesmos e vivermos como nossos pais.
Meu nome é Adelaide, meu pai é militar de alto grau, e mamãe,bem, mamãe largara a pintura e agora é dona de casa- contra sua vontade,pois, papai sempre achara que mulher deveria ficar dentro de casa cuidando dos afazeres e os filhos deviam servir e amar o Brasil. Tenho muito orgulho de papai em seu jeito pulso firme de cuidar da casa e do serviço. E tenho muito orgulho de mamãe,pois, lindo a submissão cega à papai.
Há um grupo de meninas na escola, as quais mamãe proibe-me de conversar; elas tem um papo estranho, sobre "revolução feminista", queima de sutiens, algo sobre as mulheres dominarem o lar, umas coisas desse tipo. Ora! Onde já se viu! Mulher não foi feita para comandar a casa, mulher foi feita para dar educação aos filhos e botar comida na mesa.
Ah... ainda bem que somos os mesmos e vivemos como nossos pais,pois, eu não ia querer uma vida diferente da deles. Quero casar, ter dois filhos e cuidar da casa. Meus filhos serviram ao Brasil como o pai.
- O texto publicado é uma obra fictícia. não consta nele a opinião do autor.
" __Ah! Que droga, que clichê, pois, ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais."
É horrível reconhecer isso, mas erramos ao bater o pé e fazer o contrário do que eles nos disseram para não fazer, pois, por experiência própria, aquilo já dera errado antes com eles. Gritavamos e berrávamos dizendo que um ou outro cigarrinho do fim de semana não nos colocaria no vício que sustentamos com pesar nos dias de hoje. E que aquela bebida forte que nosso amigo sempre tão bacana carregava consigo durantea boemia pela madrugada, que era um ato também repreendido por eles, o colocaria na fila de espera por novos e saudáveis órgãos. Porque? Droga! Porque eles estavam tão certos? Eu sempre fui "cabeça", sempre tive minha opinião formada; eu nunca cairia nos erros que eles cairam, afinal de contas, cada um é cada um, só porque a vida deles fora de tal forma, a minha não terá de ser.
É triste admitir... ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais. O futuro que estamos construindo com nossas mini-certezas, bate de encontro ao deles; e ouvir de suas bocas: "Eu bem que lhe avisei", nos soa como um cuspe de fracasso em nossa face. Por um minuto, tiremos a capa do orgulho, e admitamos: "ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais".
Tomando uma segunda análise, obtive: o "orgulho" cego em sermos os mesmos e vivermos como nossos pais.
Meu nome é Adelaide, meu pai é militar de alto grau, e mamãe,bem, mamãe largara a pintura e agora é dona de casa- contra sua vontade,pois, papai sempre achara que mulher deveria ficar dentro de casa cuidando dos afazeres e os filhos deviam servir e amar o Brasil. Tenho muito orgulho de papai em seu jeito pulso firme de cuidar da casa e do serviço. E tenho muito orgulho de mamãe,pois, lindo a submissão cega à papai.
Há um grupo de meninas na escola, as quais mamãe proibe-me de conversar; elas tem um papo estranho, sobre "revolução feminista", queima de sutiens, algo sobre as mulheres dominarem o lar, umas coisas desse tipo. Ora! Onde já se viu! Mulher não foi feita para comandar a casa, mulher foi feita para dar educação aos filhos e botar comida na mesa.
Ah... ainda bem que somos os mesmos e vivemos como nossos pais,pois, eu não ia querer uma vida diferente da deles. Quero casar, ter dois filhos e cuidar da casa. Meus filhos serviram ao Brasil como o pai.
- O texto publicado é uma obra fictícia. não consta nele a opinião do autor.
domingo, 10 de abril de 2011
Velhice
Sentado em minha varanda, em minha cadeira de palha sob o chão gasto de tábuas corridas, eu vejo a cena do que eu não imaginava que meus olhos humanos veriam. O vazio, o fim, a seca. Um chão marrom e empoeirado; tudo está tão vazio como em filmes de Velho Oeste, onde quando o vilão chega, todos se escondem e a cidade morre; ouço apenas o canto do sabiá já ao longe, essa distância me entristece, pois, ele fora minha única compania nos últimos anos; mas algo já o avisara que é chegada minha hora.
Minhas pernas doem, atividades como caminhar e corre já não são mais cabíveis a mim.
Meus joelhos rangem, abaixar e levantar durante as tarefas do dia, já não posso mais.
Meus olhos se enganam, já não tenho mais a certeza da boa leitura.
Meu corpo já não é como antes; ele perdera seu formato firme e malhado dos tempos de Ginásio. Ah...o Ginásio! Boas recordações tenho dessa época, principalmente das garotas a serem vistas da janela do vestiário.
Nem mesmo sorrir posso mais, pois, os dentes bonitos e saudáveis, dão lugar às dentições falsas e amarelas.
Aqui, sentado em minha cadeira, eu queria poder sustentar meus últimos desejos; como tomar um bom banho de cachoeira e comer o manjar de Dona Inês, mas ela já nos deixara há tantos anos que minha fraca memória não me permite lembrar.
Mas é até mesmo bom que eu não tenha acesso à realização desses desejos, não quero dar esse prazer aos vermes, pois, é chegada a hora de seu grande banquete.
O sabiá volta cantando sua canção de despedida; lá vem ela; não há como me render; acho que o melhor a fazer é segui-la, aliás, vejo em seus olhos, que segui-la, não é uma escolha. Sinto-a chegar mais perto, seu hálito é frio, porém, seus braços me envolvem e me passam uma insegura segurança... eu me rendo! Sinto meus órgãos pararam aos poucos... estou adorando essa sensação de ser levado; a vida toda carreguei o mundo nas costas, mas agora me rendo à sua compaixão. Adeus mundo carnal, finalmente a efêmeridade me consome. Estou feliz, finalmente feliz.
A viagem com ela, não é o fim de uma vida;
mas o começo de outra, em um lugar que ainda não posso dizer
ainda estamos pegando estrada.
Imagem de: myownparalleluniverse.blogspot.com |
Conhecimento? PRESERVE-O
Todas as manhãs, quando o primeiro feixe de luz vence as nuvens e penetra pela janela de nosso quarto, logo no primeiro contato com o mundo, estamos sujeitos a começar a desejar,desejar e desejar. Carro, dinheiro, jóias, tudo; tudo o que há de material a ser oferecido a nós, seres humanos cheios de si e vontade própria. Antes de pensar em nossas crenças, em nosso bem-estar, nos rendemos aos desejos carnais ou às tarefas do dia. Eu me pergunto: porque não desejar o conhecimento?
A cada dia que passa tenho aprendido mais e mais o valor e a importância do conhecimento. Podem lhe tirar tudo; casa, família e até mesmo um de seus membros, mas ninguém nunca, irá roubar seus conhecimentos. Desde a antiguidade não se viu maior poder que o deste; há quem diga que são os melhores tanques,aviões e armamentos que vencem uma guerra. Eu discordo. Esta aí a arma mais poderosa! Do inventado, ao absoluto, na apaziguação, na "bandeira branca", no perdão, no resolver doa problemas, aí esta o poder dessa pequena grande palavra.
Pode-se estar velho demais para a prática de um ou outro esporte, mas nunca para o conhecimento. Há quem diga, que tanta absorção do mesmo, pode até mesmo resultar em loucura! Ah... então eu quero sofrer deste mal; quero explorar o até então inexplorável e conhecer o até desconhecido.
Todos nós, sempre seremos diferentes fisicamente(pois, nem meso a ciência em toda sua fome de exploração do descobrir,é capaz de alcançar a clonagem perfeita,haverá sempre um desvio aqui e ali), mas podemos alcançar o conhecimento juntos, em igual proporção se o compartilhar-mos. O sabor agridoce do conhecimento, é irresistível.
Se eu pudesse dar um conselho a toda humanidade, eu diria: conhecimento? Preserve-o! Sopre-o aos quatro cantos da Terra e encontre sua fórmula de reprodução para que ele não entre em extinção. Quero ter um caso com o conhecimento, quero dançar, sorrir e gritar junto a ele; pois, nele, e somente nele, encontro toda essa liberdade.
Meu conhecimento; imagem de:http://funcionalanalise.blogspot.com |
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