quarta-feira, 15 de junho de 2011

Não há paz

    Tentei encontrar a paz na religião, junto com ela veio a filosofia e só houve conflitos.
    Tentei nos animais, mas encontrei mais agitação que calmaria.
    Tentei encontrá-la em alguma pessoa, mas, essa pessoa se ia,e com ela, a mesma.
    Tentei encontrar no mundo coletivo, me veio o encômodo da convivência.
    Tentei encontrar nas àguas, porém, veio o vento e as agitou formando ondas as quais me sufocavam.
    Tentei encontrar na TV, mas o noticiário das 19h não me permitiu, anunciando suas guerras e a violência mundial.
    Tentei encontrá-la dentro de mim, aí veio-me a surpresa... aqui dentro é que não a encontrei de forma alguma!  Todos os lugares por onde passei procurando-a, deixou em mim "restos" de suas "informações", sendo assim, me vi longe desse sentimento de calmaria.
    Não há paz, porque minha constante mudança não me permite encontrá-la.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Querido sentimentalismo...parte 2

    Anteriormente, eu implorei por sua presença... me atendeste.   Você veio montado em alguém onde eu já o encontrara; pois bem... não fiquei feliz. Quis chorar, me rasgar por dentro e gritar com você que fica indo e vindo à mim e outra pessoa e quando sai de um a caminho de outro, não deixa nenhum sinal de que passara por ali.
    Eu olhei para sua vítima e quis abraça-lo,pois, em todo esse tempo de intimidade entre essas duas vítimas, não nos rendemos ao seu toque.  É certo que a outra vítima não o conhece; preciso apresentá-lo à ele bem assim, do jeito que o conheço.  Antes eu lhe pedi para que me abraçasse,porém, que deixe-me ir quando eu quiser; hoje, peço-lhe diferente: envolva-nos; envolva-nos de uma forma que não queiramos nos afastar, e por favor, não se afaste de nós.
    Eu lhe prometo que esse alguém saberá aceitar-te, basta lhe tocar assim, como tens me tocado.  Ah, querido a quem lhe escrevo, lhe abraçarei e beijarei seu rosto num bater sem fim do coração.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Querido sentimentalismo...

    Ah, eu o queria por perto por algum tempo. Está certo que em alguns estágios da vida eu não o quis, mas o que não entendo, é essa minha inconstância em querer-te por perto e isolar-me de ti. Vieste tantas vezes a mim, e eu o dispencei. Ao mesmo tempo que quero dançar contigo, quero também me lançar aos braços de seu oposto(o qual tem me consumido nos dias atuais); mas não reclamo da presença dele, pois, eu mesmo quem a cultivei.
    A desilusão, as palavras e gestos vazios de terceiros me fez ter esse desejo de repugnância a ti;  mas me fez bem, ah, me fez um bem incrível,porém, sou diferente de outros que conseguem conviver sem ti por décadas de vida. Sim, eis aí meu ponto fraco, quero sempre me apegar a ti e absorver tudo o que tens a me oferecer.
    Por favor, me perdoe por tantas vezes o questionar quanto ao seu modo de lidar com as pessoas e as consequencias que sua presença traz a cada um.   Por fim, tenho o desejo de algo que sustentei na garganta durante muito tempo antes de lançar-lhe esse anseio: ABRAÇA-ME sentimentalismo; abraça-me, porém, deixe-me ir quando me conver.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Auto suficiência

    Não quero mais carregar o fardo de me achar muito íntimo de alguém. Não quero ter a obrigação de não me chatear pelas coisas que acontecem e engolir tudo levando sempre na esportiva. Chega de sorrir quando não quero, chegar de expor todos meus pensamentos; não quero semrpe lhes ouvir e não quero semrpe concordar; nunca fui assim e agora não será diferente.  Sinto que quando estou com a "massa", sou vulnerável a perder-me num mar de características as quais não me pertencem e não me agradam.
   Louco, maluco, o que não pode faltar às festas, ah, o indispensável, o mais engraçado, o sempre feliz e melhor companhia. Não. Não sou a melhor companhia; apenas me intitulam assim porque busco estar livre de sentimentos pré-determinados. Sim, sou do tipo "nada me assusta", é verdade; mas não por achar que sei demais, mas por me permitir sempre absorver tudo e filtrar informações da forma mais natural possível.
   Quero ir e não sei se quero voltar, quero andar e pensar em tudo e todos como meus acompanhantes silenciosos como o despertar de um cão de pequeno porte. Do fardo me livrei na "Velhice", agora me livro dos pesos de vocês, os quais eu achava que precisava sustentar.