quinta-feira, 9 de junho de 2011

Querido sentimentalismo...

    Ah, eu o queria por perto por algum tempo. Está certo que em alguns estágios da vida eu não o quis, mas o que não entendo, é essa minha inconstância em querer-te por perto e isolar-me de ti. Vieste tantas vezes a mim, e eu o dispencei. Ao mesmo tempo que quero dançar contigo, quero também me lançar aos braços de seu oposto(o qual tem me consumido nos dias atuais); mas não reclamo da presença dele, pois, eu mesmo quem a cultivei.
    A desilusão, as palavras e gestos vazios de terceiros me fez ter esse desejo de repugnância a ti;  mas me fez bem, ah, me fez um bem incrível,porém, sou diferente de outros que conseguem conviver sem ti por décadas de vida. Sim, eis aí meu ponto fraco, quero sempre me apegar a ti e absorver tudo o que tens a me oferecer.
    Por favor, me perdoe por tantas vezes o questionar quanto ao seu modo de lidar com as pessoas e as consequencias que sua presença traz a cada um.   Por fim, tenho o desejo de algo que sustentei na garganta durante muito tempo antes de lançar-lhe esse anseio: ABRAÇA-ME sentimentalismo; abraça-me, porém, deixe-me ir quando me conver.

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